domingo, 25 de janeiro de 2015

Dilma e o Apagão!


COM RESERVATÓRIOS ABAIXO DE 10% 
AS HIDRELÉTRICAS TERÃO DE PARAR 
No dia 28 de agosto de 2013, mais de um ano antes das últimas eleições, o jornal “O Globo” publicou um balanço dos apagões ocorridos durante o primeiro Governo Dilma e, segundo dados coletados pelo Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), o país viveu 150 blecautes acima de 100 MW desde janeiro de 2011, início do governo Dilma. Em 2013, foram 27 episódios. Embora o número seja semelhante ao vivido há dez anos, especialistas alertavam para a repetição de grandes apagões. Em telejornais da época, conforme mostra essa coletânea disponível no You Tube, o mantra da Presidente foi o de negar, a cada pagão, que o País corresse o risco de novo acidente.
O cenário se repetiu na última semana, quando 10 Estados e o Distrito Federal (Brasília), ficaram horas sem energia elétrica, mas os discursos repetidos por membros do Governo segue o padrão Lula, ao insistir que não houve o Mensalão.
Geradoras de eletricidade estão parando
por falta de água nos reservatórios
Com a mudança no Ministério de Minas e Energia e o agravamento da situação do País, pois, sem chuva, os reservatórios das antigas hidrelétricas estão secando, provocando a paralização das geradoras de eletricidade, o panorama começa a mudar. Esta semana, o novo ministro de Minas e Energia, o senador paraense Eduardo Braga, admitiu que, se os reservatórios das hidrelétricas chegarem a níveis menores que 10% da capacidade máxima, o país poderá ter "problemas graves", e o governo tomará as “medidas necessárias”, que podem incluir o racionamento de energia. Atualmente, os reservatórios do sistema Sudeste/Centro-Oeste estão em 17,43% de sua capacidade máxima e os da Região Norte estão em 17,18%, segundo revelou a Agência Brasil na última sexta-feira..
Ministro Eduardo Braga
já admite racionamentro
de energia e água
 “Mantido o nível que temos hoje nos reservatórios, temos energia para abastecer o Brasil. É óbvio que se tivermos mais falta de água, se passarmos do limite prudencial de 10% nos nossos reservatórios, estamos diante de um cenário que nunca foi previsto em nenhuma modelagem”, disse Braga. Segundo o ministro, esse é o limite estabelecido pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) para o funcionamento das usinas hidrelétricas.
"A partir daí, teríamos problemas graves, mas estamos longe disso", ressaltou.
Segundo o ministro, o país enfrenta atualmente uma situação hidrológica pior do que a verificada em 2001, quando foi decretado um racionamento de energia no país. Ele informou que o governo está monitorando o consumo de energia, e que não há previsão de outro pico de demanda, porque a temperatura está amenizando, o que reduz gastos com equipamentos como ar-condicionado.
Braga minimizou a importação de energia da Argentina nos últimos dois dias. Ele explicou que a importação não foi feita por falta de energia no Brasil, e que havia energia sobrando no Nordeste, mas que, por limitações de transmissões, não tinha como ser levada para as outras regiões do país naquele momento. “Temos um intercâmbio desde 2006. É normal nós usarmos energia deles e eles a nossa. Isso sequer é tratado como compra de energia, é uma compensação de energia”. Na última terça-feira (20), o Brasil importou um total de 165 megawatts (MW) médios da Argentina para contribuir no atendimento do Sistema Interligado Nacional. Ontem (21), foram importados 90 MW médios. 

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