segunda-feira, 24 de novembro de 2014

ATÉ O DIA 20 MPF DENUNCIA 15
DOS ENVOLVIDOS NO PETROLÃO 
O Ministério Público Federal acredita já ter provas suficientes para pedir a condenação de 15 pessoas investigadas na Operação Lava Jato. A lista inclui 11 executivos de grandes empreiteiras, ex-diretores da Petrobras e lobistas. Os políticos envolvidos, por terem direito a foro privilegiado e só podem ser processados perante o STF e o STJ, só deverão ser denunciados na reabertura ado ano judiciário, em 6 de janeiro, quando terminam as férias forenses de fim de ano.
As  provas fornecidas por Paulo Roberto Costa
e Alberto Yousseff sustentarão a denúncia
As denúncias devem ser apresentadas antes do recesso do Judiciário, em 20 de dezembro. Ao contrário do Mensalão, que obrigou o procurador geral da república Roberto Gurgel a apelar para a Teoria do Conhecimento dos Fatos para incluir as principais liderança do       PT, a começar pelo ex ministro José Dirceu, pois não havia prova material das reuniões com políticos para repartir o dinheiro do Caixa Dois do Partido dos Trabalhadores, o Juiz Sérgio Moron, da 13ª Vara Federal do Paraná, teve ao seu dispor e soube como manejar a Delação Premiada, em que um dos participantes da quadrilha se dispõe a fornecer as provas dos crimes mediante redução da pena a que seria condenado sem essa colaboração.
Por conta da delação premiada de Paulo Roberto Costa, Alberto Yousseff e até de diretores das empreiteiras, será possível ao Ministério Público Federar “desenhar” o esquema que fraudavas licitações, quando ocorria, em benefício das empresas que dirigiam. Assim, constam entre os futuros réus nomes como o de Renato Duque, que responderá pelos crimes de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro, Paulo Roberto Costa, que acertou acordo de delação premiada e cumpre prisão domiciliar, Fernando Baiano, apontado como 'operador' do PMDB na estatal, e o doleiro Alberto Youssef.
A maioria já cumpre prisão preventiva na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Os executivos pertencem a seis grandes empresas que mantinham contratos, com valores superiores a R$ 59 bilhões, com a Petrobras: Camargo Corrêa, Mendes Junior, OAS, Galvão Engenharia, Engevix e UTC.

Nenhum comentário: