SENADORA
GAUCHA CONDENA
AS
AGRESSÕES NA CAMPANHA
A
senadora Ana Amélia (PP-RR) analisou pesquisa do Datafolha, divulgada na
quarta-feira (23) pelo jornal Folha de
S. Paulo, que revela que quase 70% dos entrevistados condenam as
campanhas eleitorais ofensivas aos adversários. Os demais, segundo a pesquisa,
consideram normal as campanhas eleitorais agressivas. E para Ana Amélia, o que
deve prevalecer durante as campanhas eleitorais não é a agressividade, mas a
apresentação de propostas.
- Se você quer ganhar pisoteando e garroteando o
adversário, de forma caluniosa e difamatória, qual é o gosto dessa vitória? -
indagou a senadora.
Ana
Amélia também lamentou a demora do Tribunal Superior Eleitoral, que decidiu
proibir, após o primeiro turno das eleições deste ano, as campanhas ofensivas
aos adversários. Para a senadora, a decisão deveria ter sido tomada bem antes,
para não prejudicar candidatos e candidaturas antes do primeiro turno
eleitoral.
A
senadora disse ainda que é preciso aceitar a decisão tomada pelos eleitores nas
urnas e não questionar a composição que o Congresso Nacional terá após as
eleições deste ano. Ela ressaltou que todos os deputados federais e senadores
são legítimos representantes dos interesses da população e dos estados
brasileiros, independente de opiniões ou posições que adotem.
Petrobras
Ana
Amélia também defendeu a decisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de
investigar as denúncias de irregularidades na Petrobras. Para ela, a
iniciativa, além de apurar irregularidades na Petrobras, vai proteger os
acionistas que investem o seu dinheiro na companhia.
A
senadora citou os pequenos
investidores, como os
trabalhadores que usaram o seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e os
sócios minoritários da estatal. Ela acrescentou que, caso a CVM comprove as
irregularidades, será aberta nova fase da investigação, que poderá resultar em
punição para a companhia.
Ana
Amélia também disse apoiar auditoria do Tribunal de Contas da União para
averiguar se a Petrobras pagou US$ 434 milhões a mais ao governo boliviano pelo
fornecimento de gás natural pelo país vizinho ao Brasil. (Com Agência Senado)
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