domingo, 19 de outubro de 2014

DINHEIRO DA PETROBRÁS AJUDOU
NA REELEIÇÃO DE EVO MORALES 
Além da artilharia pesada da oposição, antes e no meio desta campanha eleitoral, sobre a corrupção na estatal, a Petrobras virou alvo do Ministério Público Federal por causa de um – muito – suspeito pagamento adicional ao governo da Bolívia pelo chamado 'gás rico'.
A informação foi divulgada pelo jornalista Leandro Mazzini, no seu Blog da Esplanada nesse fim de semana.
Segundo o bem informado profissional de imprensa, a petroleira brasileira, às voltas com problemas de Caixa por conta do congelamento do preço dos combustíveis no Brasil, repassou em setembro à Bolívia cerca de US$ 434 milhões – mais de R$ 1 bilhão – por aditivo contratual, para pagar fornecimento de gás retroativo desde 2006 – algo que o contrato inicial não estipulava – para a petroleira boliviana YPFP.
O adicional foi um acordo político de aliados: um pedido de Evo para o então presidente Lula, anos atrás, que se formalizou mês passado.
A polêmica é maior porque o dinheiro foi repassado na reta final da vitoriosa campanha de reeleição do presidente Evo Morales (ele mudou a Constituição para disputar seu terceiro mandato consecutivo, o que antes era proibido na Bolívia).

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