DINHEIRO DA PETROBRÁS AJUDOU
NA REELEIÇÃO DE EVO MORALES
Além da
artilharia pesada da oposição, antes e no meio desta campanha eleitoral, sobre
a corrupção na estatal, a Petrobras virou alvo do Ministério Público Federal
por causa de um – muito – suspeito pagamento adicional ao governo da Bolívia
pelo chamado 'gás rico'.
A informação foi divulgada pelo jornalista
Leandro Mazzini, no seu Blog da Esplanada nesse fim de semana.
Segundo o bem informado profissional de
imprensa, a petroleira brasileira, às voltas com problemas de
Caixa por conta do congelamento do preço dos combustíveis no Brasil, repassou
em setembro à Bolívia cerca de US$ 434 milhões – mais de R$ 1 bilhão – por
aditivo contratual, para pagar fornecimento de gás retroativo desde 2006 – algo
que o contrato inicial não estipulava – para a petroleira boliviana YPFP.
O
adicional foi um acordo político de aliados: um pedido de Evo para o então
presidente Lula, anos atrás, que se formalizou mês passado.
A
polêmica é maior porque o dinheiro foi repassado na reta final da vitoriosa
campanha de reeleição do presidente Evo Morales (ele mudou a Constituição para
disputar seu terceiro mandato consecutivo, o que antes era proibido na Bolívia).
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